No
outro mês - que era a minha nova consulta com Dr. Daniel -, não aconteceu.
Não estávamos mais conseguindo nos comunicar com ele,
ele não atendia no número que a gente tinha. Como não sabíamos onde era o novo
consultório e o número novo, resolvemos ir para o primeiro médico que me
atendeu, um dos que me operou no dia do acidente, Dr. Luís Antônio.
Ele ficou impressionado com a minha evolução e de como
eu estava bem. Mas meu interesse mesmo era de quando eu iria tirar o fixador da
perna. Antes de mais nada ele queria tirar novos raios-X para saber da evolução
do osso e depois iria conversar melhor sobre a cirurgia.
O doutor perguntou também como estava o meu quadril e
eu disse que estava tudo bem, mas sentia dores quando ficava muito tempo
sentada, então ele pediu para eu fazer raios-X do quadril, fêmur e tíbia.
Quando fiz a cirurgia no quadril eu não vi como estava
por dentro, o médico só me disse que estava tudo bem e que eu poderia começar a
sentar aos poucos. Depois de tirados os raios-X, voltei para o consultório do
Dr. Luís para mostrá-los e quando vi o raio-X do quadril fiquei impressionada,
eu disse:
— Nossa! Agora sei por que minha bunda dói tanto.
O fêmur e a tíbia estavam do mesmo jeito ainda, não
estavam consolidados, infelizmente. Então sem chance de fazer cirurgia. Voltei
para casa e só teria consulta no próximo mês. Continuei fazendo a fisioterapia
ansiosa para chegar logo o dia da minha cirurgia.
Não via a hora desse dia chegar.
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