8 de setembro de 2014
15 de junho de 2014
UM MÊS SEM O ILIZA E RETORNO AO MÉDICO
25 de maio de 2014
PARAFUSO
Meu corpo expulsou um parafuso da minha bacia pela uretra, quando fui urinar. :o
Muitas
coisas inesperadas aconteceram depois do meu acidente, principalmente depois
que eu fazia uma cirurgia e estava me recuperando. Como falei anteriormente a
história da vacina.
Mas no dia que o meu corpo expulsou um parafuso da
minha bacia pela uretra, foi o que me deixou com mais medo.
No dia do acontecido, estava urinando normal e sem
dor, mas em uma determinada hora quando fui urinar novamente, senti uma dor
esquisita, uma ardência e por causa disso não consegui terminar de urinar.
A primeira coisa que veio na minha cabeça, foi que eu
estava com uma infecção. Voltei para sala, pois estava assistindo um filme e
quando sentei no sofá continuei sentindo o ardor. Depois de alguns minutos,
voltei para o banheiro para saber se ia continuar doendo. E de repente senti um
negócio saindo e na mesma hora a dor passou, aí pensei: “O que foi isso? Que
estranho.”
Mas também não olhei o que era, quando me levantei,
ouvi algo cair no chão, quando olho, um parafuso. Eu fiquei tipo: “O que?”
Gente, sério. Essas coisas que acontecem comigo, é surreal.
Fiquei olhando, tentando entender o que estava
acontecendo e pensando que se deixaram um parafuso na minha bexiga.
Depois pensei: “Não. Porque já tirei raio-X da
bexiga e não apareceu nada.”
Fiquei conversando comigo mesma ainda tentando
entender.
Estava tão nervosa e tremendo quando contei o ocorrido
para minha mãe, que disse a ela que tinha dado à luz a um parafuso. (Hahaha)
Mas a coisa foi séria mesmo. Estava rindo na hora, mas
estava muito nervosa.
E lógico que ela não entendeu e nem acreditou. Nem eu
estava acreditando. Na mesma hora ela disse que o parafuso foi do quadril. E eu
ainda estava em choque, sem acreditar, mas só podia ser de lá mesmo. De onde é
que ia vir um parafuso de dentro de mim, se não do quadril?
Fomos verificar novamente o raio-X do quadril e estava
ali os parafusos. Ficamos preocupadas, porque não nos lembrávamos mais do
cirurgião que operou minha bacia, já depois de cinco anos. E a única
alternativa era mostrar ao meu médico atual, que era Dr. Guilherme.
Quando contei a Dr. Guilherme o que aconteceu. Ele
ficou muito surpreso, sem acreditar também. Bem... eu que vivi a história, que
senti o parafuso saindo, não estava acreditando ainda, quanto mais ele. Ele pediu
para eu me consultar urgente com um urologista, porque isso não devia ter acontecido
e esse parafuso poderia ter sido esquecido quando foi feita a cirurgia.
A única coisa que ele conseguiu fazer foi me assustar ainda mais.
Se acontecer mais alguma novidade, eu escrevo. Até mais. Fiquem com Deus! Beijos. =)
7 de maio de 2014
SCRIPT “A RECUPERAÇÃO DA AMANDA”
No dia da minha consulta, retiraram essa tala e
fizeram a limpeza. O médico queria colocar o gesso, mas aí eu disse a ele que
tinha em casa um bota ortopédica e perguntei se não poderia usa-la invés do
gesso. Ele disse que sim. Fiquei aliviada. Ninguém merece gesso. No final da consulta,
ele me disse que era para eu usar a bota para pisar bem muito e só retirá-la
para tomar banho e dormir. Não precisei tirar raio-X e meu retorno seria em 30
dias.
No outro dia, comecei pisando de leve e depois fui pisando fazendo força, mas minha mãe disse que não era para forçar muito porque nem todos os buraquinhos estavam cicatrizados ainda, então fiquei andando com as duas muletas. Depois de uns dias fiquei menstruada e precisei tomar remédio por causa das cólicas. E por conta disso, não sentia dores no pé quando pisava. Todos os buraquinhos cicatrizaram e comecei a andar só com uma muleta, com algumas dores suportáveis, que era normal, porque estava dias operada ainda.
Mas aí aconteceu algo que não estava no meu script
de “A recuperação da Amanda.”
Estava tudo bem com a minha recuperação, estava
andando bem, mas aí apareceu uma enfermeira aqui em casa do posto de saúde - depois
que sofri o acidente e voltei para casa, sempre vem aqui em casa, enfermeiros
do posto de saúde do bairro, saber como estou e se preciso de material para
curativos e remédios -. Ela veio para me aplicar uma vacina de combate a gripe.
Até aí tudo bem, tomei a vacina, mas não sabia que a mesma ia me dar reações
como: Dores no tornozelo (sentia um queimor horrível, não conseguia nem pisar),
dores na perna, febre e dor de cabeça.
Aí veja só, juntando tudo isso, ainda por cima aqui
onde moro estava na época de chuva, que é quando eu sinto mais dor. Conclusão,
estava vivendo esses dias a base de remédio. Que é uma coisa que não gosto, mas
não ia ficar morrendo de dor o tempo todo e tive que tomar. Minha mãe falou com
a mulher do posto e ela disse que a vacina causava algumas reações durante uns
4 dias.
Então com paciência, esperei que a dor fosse embora
logo.
Até mais. Fiquem com Deus. =)
25 de abril de 2014
SEM O ILIZAROV
Depois de quatro meses com o fixador, finalmente chegou o tão sonhado dia da retirada dele.
Antes de contar sobre a cirurgia, quero dizer que nessa reta final ocorreu tudo bem comigo e a minha perna. Reparei que nesses dias, ela estava menos inchada e a maioria dos ferrinhos estavam sequinhos. Só um que estava um pouco inflamado e incomodava um pouco, mas a dor era suportável e consegui aguentar.
Minha décima quarta cirurgia, aconteceu numa
quinta-feira (24/04/2014), num hospital da capital. O médico chegou atrasado e
já pensei que a cirurgia não iria acontecer, mas quando o maqueiro foi me
buscar no meu quarto fiquei aliviada. No caminho para o bloco cirúrgico,
encontrei com Dr. Guilherme quando entrei no elevador.
Ele me disse que a cirurgia iria ser rápida, porque
era só para retirar o fixador e não precisaria aplicar anestesia, só um
sedativo para eu dormir. Na hora fiquei um pouco assustada imaginando que mesmo
dormindo sentiria alguma dor. Chegando no bloco cirúrgico, o médico foi para um
lado e eu para o outro. Fiquei conversando com as enfermeiras enquanto elas
estavam tentando achar uma veia boa para aplicar o sedativo.
Mas foi um sofrimento, viu.
Demoraram um pouco, mas encontraram. O que no caso,
foi uma veia boa para a enfermeira, para mim foi uma veia muito ruim, porque
estava doendo muito. Eu sempre digo a todos que tentam achar uma veia “boa”,
é que já fiz muita cirurgia e elas já devem estar cansadas. Por isso é
dificil de encontrar. Até para tirar sangue é complicado.
Ocorreu tudo bem na cirurgia e o bom foi que não senti
nada. Quando acordei, vi minha perna sem o fixador e sendo enfaixada. O médico
me viu acordada e me disse que queria me ver segunda no seu consultório, para
fazer o curativo e colocar gesso. Ele colocou uma tala e disse que nesses dias
eu não poderia pisar de jeito nenhum. Depois desse aviso, foi embora.
Não precisei ficar na sala de recuperação, assim que a
cirurgia terminou esperei alguns minutos e me levaram de volta para o quarto.
Finalmente pude jantar, porque estava morrendo de fome, estava sem comer desde
as oito da manhã e a cirurgia aconteceu depois das 17hs. Tive alta horas
depois.
22 de abril de 2014
DATA DA CIRURGIA DE RETIRADA DO ILIZAROV
27 de março de 2014
ÚLTIMOS DIAS SEM O ILIZAROV
No último mês antes da minha próxima consulta, tive um
aperreio com minha perna. O que aconteceu foi que eu adquiri uma alergia na
pele devido ao velcro da sandália ortopédica. Me incomodou bastante, além do
calor que estava fazendo nesses dias, minha perna começou a inchar,
principalmente o pé. Depois meu pé e parte da perna ficaram feridos, coçando e
saindo secreção. Fiquei mais agoniada por causa da coceira.
No início da alergia, minha mãe que faz o meu
curativo, limpava a perna apenas com óleo de girassol, mas eu não via
resultado, ao contrário, via que estava piorando, foi quando minha perna
começou a inchar. Então tive a ideia de passar uma pomada de alergia que a
dermatologista me receitou quando tive uma outra alergia na cicatriz da
cirurgia da colostomia. Na época essa alergia foi causada por causa do cloro da
água da piscina, hoje não tenho mais problemas com essa cicatriz.
Voltando a alergia da perna. Passei a pomada e dois dias depois a secreção já estava diminuído, depois foi secando e saindo umas casquinhas. Graças a Deus hoje minha perna ficou livre dessa alergia, usei a sandália poucas vezes, mesmo assim tenho alguns pinos bem inflamadinhos.
Depois que comecei a usar a pomada, (que por sinal esqueci de dizer o nome, caso alguém esteja passando por algum tipo de problema feito o meu, ela é muito boa, recomendo), o nome dela é: Cetoconazol + dipropionato de betametasona (deixando bem claro que não uso essa pomada nos furinhos, só uso na pele bem distante deles, apenas onde coça).
Depois que usei a pomada minha perna começou a melhor e a secar onde estava irritado e ficou assim:
Como eu disse, tem alguns pinos inflamados, só sinto
dor em um quando está fazendo o curativo, fora isso está normal a meu ver e ao
do médico, tanto externo como interno, o osso está muito bom. Não estou mais
cobrindo com gaze, pelo menos quando fico em casa, quando vou sair acho melhor
cobrir.
Não sinto dores fortes, como sei que muitos sentem, porque eu também já senti quando usei na outra vez no fêmur e na tíbia. As minhas dores são suportáveis e como todas as dores, só acontece mais à noite, um analgésico é o suficiente para aliviar.
Nesse mês, dia 10, tive consulta e o médico me deu uma boa notícia, a tão aguardada.
Enfim, vou retirar o fixador.
Ele disse a mim que eu só iria ficar 3 meses com o mesmo, estão, dia 21, já completou 3 meses, ele disse que dia 02/04/2014, minha mãe poderia ir no consultório para pegar o encaminhamento para enviar para o pessoal do plano de saúde, para liberar a cirurgia. Espero que seja liberada logo, se for possível mês que vêm mesmo.
Energias positivas.
Bem, por hoje é só, quando souber o dia da cirurgia faço um novo post.
Fiquem com Deus. Até mais. (:
8 de fevereiro de 2014
BOAS NOTÍCIAS
Dia 05/02/2014, foi o dia da minha próxima consulta. Quarenta
e cinco dias após a cirurgia, e tive boas notícias, graças a Deus. O médico viu
minha perna após o enfermeiro ter feito o curativo e disse que a aparência
estava boa, que era para continuar limpando bem e fechando com gaze. Passou
outro raio-X e disse que o osso estava ótimo.
Perguntei quando ele iria tirar o fixador, e ele disse
que apesar do osso está calcificado, mas que por precaução, é melhor deixar
completar os três meses de tempo. Nesse dia, Dr. Guilherme também decidiu após
ver o raio-X, apertar alguns parafusos. Eu não senti dor, apenas um pequeno
desconforto, e ele disse que era para eu continuar pisando, mesmo se doer.
Minha próxima consulta será em um mês e ele já me disse que vai encaminhar os
papéis para a liberação da cirurgia.
Apesar desse fixador não me incomodar muito, não via a hora de tirá-lo.
Esse foi o raio-X:
Tive uma surpresa no dia dessa consulta, que me deixou
muito feliz.
Eu contei aqui para vocês sobre a minha luta para
encontrar um médico que aceitasse operar meu joelho, aqui onde moro, o
ortopedista de joelho não aceitou me operar após ver a tomografia do mesmo.
Disse que era para eu me consultar com o médico que fez a minha primeira
cirurgia. Só que para eu encontrá-lo ia ser difícil, porque na época que fiz a
cirurgia, ele atendia por outro plano de saúde que eu tinha e a gente realmente
não sabia se iria vê-lo de novo.
Então, como a gente sabe que tudo é no tempo de Deus.
Quando o enfermeiro terminou de fazer meu curativo, foi falar com outro
paciente e sem querer eu e minha mãe ouvimos quando ele falou desse médico que
tinha me operado, falou o nome e a especialidade dele, e descobri que ele
atende nesta mesma clínica, ou seja, não pode ser só coincidência.
Depois eu confirmei com o enfermeiro se era ele mesmo e era. Vou marcar uma consulta com ele para saber sua opinião, se ele vai aceitar fazer mais uma tentativa cirúrgica ou não. Estou torcendo para que ele aceite, mesmo sabendo que o joelho não volte a dobrar, pelo menos fica registrado que eu tentei.
Se Deus quiser vai dar tudo certo.
Até mais pessoal. Fiquem com Deus. Beijo! (:
2 de fevereiro de 2014
PRIMEIROS PASSOS SEM AS MULETAS
Depois
de um mês com o fixador, e com a aprovação do médico, resolvi tentar pisar sem
a ajuda das muletas.
Eu já havia tentando andar outras vezes, mas eu só
conseguia dar apenas um passo, porque sentia muita dor. Nessa tentativa agora
senti dor nos mesmos pinos, mas mesmo assim continuei e deu certo. No começo, a
dor foi suportável e continuei andando. Dei apenas umas voltas pela sala mesmo
e até consegui gravar um curto vídeo.
Eu já tinha dado uns passos antes de colocar o
fixador, mas como disse antes, meu pé estava caído e achava muito estranho
pisar, porque eu tinha a sensação de que o pé estava mole. Como não tenho muita
força na perna e minha ela está mais curta do que a outra, meu andar ficou
desajeitado. Eu tinha medo de perder o equilíbrio e cair, então não tentei
mais. E só pra constar, não consegui andar do mesmo jeito no outro dia, quando
dei o primeiro passo doeu muito, acho que foi porque eu forcei demais no dia
anterior.
Agora, após essa cirurgia, não sei ao certo quanto está de diferença entre as duas pernas, futuramente o médico deverá pedir um exame para saber.
Após o dia 05/02/2014, que é o dia da próxima consulta, posto mais notícias.
Até mais. Fiquem com Deus. Beijos! (:
21 de janeiro de 2014
RETORNO AO MÉDICO E UM MÊS DE CIRURGIA
No
dia 02/01/2014, como combinado, foi o meu retorno ao médico.
Minha primeira consulta após a cirurgia. Fui acompanhada
com minha mãe e chegamos lá por volta das duas horas da tarde, logo na entrada
já vejo um monte de gente “quebrada”, a maioria com gesso na perna e na
mão. Somente eu estava com um fixador, e detalhe, todos iriam fazer curativos
também.
Sentamos e ficamos esperando a minha vez de ser
chamada e isso foram se passando as horas, eu já estava começando a ficar com
dor na perna e cansaço, e nada de ninguém me chamar. Minha mãe, uma pessoa
maravilhosa, que não tem paciência de esperar (hahaha), vendo meu
estado, foi na sala onde faz os curativos e pediu para falar com o enfermeiro
que cuidava de todos os pacientes.
Quando o enfermeiro apareceu para falar com ela, ela
lhe disse que eu estava começando a sentir dores e que eu estava com dias de
operada. Então ele me encaminhou para fazer um raio-X e que quando o exame
estivesse pronto, ele ia olhar para saber como estava a minha perna e fazer o
curativo. Fui fazer o exame de raio-X e depois fomos direto para a sala de
curativos. O médico não estava lá e um dos enfermeiros que estava cuidando de
outro paciente, disse que o doutor não demoraria a aparecer, porque estava
atendendo outros pacientes.
Fiquei lá sentada, aguardando a minha vez de ser
atendida e quando Dr. Guilherme apareceu, já eram mais de cinco horas da tarde.
Ele falou com os outros pacientes que estavam esperando para fazer o curativo
também e depois veio falar comigo. Perguntou como eu estava, se eu estava
sentido dores e eu disse que sim, mas que não era o tempo todo que eu sentia.
Olhou o raio-X e disse que estava tudo bem. Minha mãe perguntou se podia tirar
os pontos, e ele perguntou quantos dias eu estava operada e eu disse 12, então
ele disse que era para esperar mais uns 4 dias.
Perguntei também se nós podíamos fazer o curativo em casa e tirar os pontos em casa também, porque tinha muita gente lá e como era minha mãe que já fazia os meus curativos mesmo, não teria nenhum problema, e ele disse que sim. Antes de irmos embora, comprei uma sandália ortopédica, daquelas apropriadas para usar com gesso, porque não tinha condições de ficar pisando descalça e não tinha nenhum calçado que passasse no meu pé por causa dos ferrinhos. Depois de tudo resolvido, fomos embora e fizemos o curativo em casa.
* * *
Vou confessar a vocês que nos primeiros dias de janeiro
foram super incômodos, principalmente à noite, porque é quando a dor chegava
mais forte.
Eu não sentia dor nenhuma na tíbia - onde estava o
fixador -, eu só sentia dor no fêmur onde tinha a placa. A única dor que eu
sentia na tíbia eram de dois pinos que ardiam e doíam quando tinha que mexer para
limpar na hora que fazia o curativo, depois não sentia nada. Mas no fêmur era
horrível, eu tomava remédio todas as noites, e depois com o passar dos dias,
não senti mais dor nenhuma.
Desde que fiz a cirurgia eu não sentia nenhum problema
em andar com a muletas, às vezes, eu pisava sem elas e doía um pouco só na hora
que pisava, depois não doía mais. Mexo minha perna para todo canto, conseguia
até dormir de lado. O fixador é bem leve, quase parece que não tenho nada na
perna, consegui até deitar na rede.
Depois de um mês que fui operada, estava muito bem.
Infelizmente, sentir dores é inevitável, mas em comparação da outra vez que usei esse mesmo fixador, no fêmur e na tíbia, esse que estou usando hoje, não é nada. Minha próxima consulta com o médico está marcado para o dia 05/02/2014, é quando vou saber ao certo o dia da retirada desse fixador. Espero que esses ferrinhos não deem nenhum problema daqui até lá, porque senão, para retirar vai ser complicado.
Uma foto de como está minha perna e se eu estiver mais alguma novidade vou postando aqui pra vocês. Fiquem com Deus. (: