Chegou o dia da minha tão esperada cirurgia, a décima quinta.

Estava marcada para o dia 09/07/2015 às 14hs. Cheguei ao hospital pela manhã, mas só me internaram ao meio-dia. Fui para meu quarto e antes da enfermeira fazer os procedimentos padrões antes de cada cirurgia, ela disse que Dr. Guilherme tinha pedido para eu fazer um novo raio-X do fêmur. Tudo bem, fui fazer o raio-X e voltei para o quarto.

Minutos depois a anestesista apareceu no meu quarto para me fazer algumas perguntas, como peso, altura... E quando estava indo embora, pediu para a enfermeira me dar um comprimidinho azul, que segundo ela, ia servir para eu ficar mais relaxada. E realmente, fiquei relaxada e sonolenta. Porque não me lembro de muita coisa depois que fui para o bloco cirúrgico.

Relembrando os procedimentos que foram feitos nesta cirurgia: Retirada da placa do fêmur, porque estava dando rejeição e estava saindo secreção em três fístulas na minha coxa, e colocar fixador na tíbia (que até então não sabia que seria novamente o ilizarov) para fazer alongamento de 4 cm.

Me levaram de volta para o quarto e ainda estava muito sonolenta, então só dormi. Acordei no outro dia bem e sem dores, o médico foi me visitar pela manhã e me contou como foi a cirurgia. Ele disse que ocorreu tudo bem e perguntou como eu estava, eu disse que estava bem, mas que estava sentindo a perna muito pesada, aí ele disse que quebrou o osso da tíbia em dois lugares por isso estava com essa sensação.

Ele comentou da placa no fêmur e disse que a retirou, e que tinha muita secreção por dentro da coxa. Colheu um pouco de amostra e mandou fazer uma biópsia para saber o tipo de bactéria, se for muito grave vou continuar com os antibióticos, se não, só vou tomar o que ele passou para eu tomar em casa. Dr. Guilherme me mandou ficar em pé, fiquei um pouco com medo, mas ele mesmo me ajudou, disse que era para eu não ter medo de pisar e que a sensação de peso iria passar.

Ele disse também que iria começar o alongamento duas semanas depois, e que eu poderia andar encostando o pé no chão, mas sem fazer muita força por causa do fêmur, mas que em breve eu pisaria normal. Depois de mais recomendações, foi embora e passei o dia tranquila.

No segundo dia já conseguia levantar a perna melhor e a sensação de peso na perna tinha diminuído.